
É desapontamento que vem de cima, quem sabe? do cérebro, dos neurônios, de onde é formado o pensamento, onde são produzidos os hormônios que provocam as reações. O desapontamento percorre, gélido, imagino que pelo sangue, cada parte do corpo, e resolve estacionar no peito! Sina pra ser carregada sozinha, fardo.... pra ser carregado em silêncio. E por mais que eu minta, não posso me enganar, não posso equivaler. Desde a primeira vez, não podia equivaler, desde o primeiro, aquele, já não era, eu não era melhor. Ainda que me tragam essas palavras aqueles sentimentos bobos... digo que são logo esses que ferem, e aos poucos são capazes de matar o que construímos com tanta dedicação. E preciso... me contentar? Desistir quem sabe, quando já não posso vencer, ou enxergar um motivo pra insistir: "não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais auto destrutiva do que insistir sem fé nenhuma?"
Sou tomada por sentimentos que fazem a pálpebra pesar e o olhar se fixar num ponto; imóvel, estou gritando por dentro. E disfarçando, me adentro cada vez mais num abrigo interior, de onde, recusando as mãos estendidas, reluto e não quero sair.
Eiti!
ResponderExcluirSina que se carrega no peito.
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